LÍRICO
Há variedades de poetas, com emoções diversificadas entre uns e outros. Cada qual em distintas circunstâncias conducentes, segundo suas necessidades e manifestações específicas. Cada caso é um caso. Em verdade, nos versos de amor, a regra é haver um fato subjacente ao poema. Assim, ficam os registros mais diversos. O verso do poeta lírico, cuja amada que nos tomou de assalto, tem o coração às extremidades, nos faz descobrir o quanto somos partes do espetáculo de seus olhares, corpos e dedos entre jogos de amar e sexo são refletidos no desenho – na eterna arte – que passam séculos e sempre nos encanta. São emoções que produzem criações lindas: atos de conjunção da liberação de brincar com os corpos. De certo há pouso suave de sorriso desenhado pela felicidade, assim como momentos, desenhados nas visões. O sol e o brilho, a faz diáfanos diamantes, pingados em conta-gotas nos olhos. Toda polidez ofertada da emoção que se afloram em campos semeados de vivência, são flores que renascem nas bocas boquiabertas, entre beijos trocados de canções. Amar é deixar a noite descer, com estrelas nas mãos, donde descortinam no amanhã, a brisa suave. Vai tocar-te a canção no seu coração, na beira da cama, com bandas de peitos abertos , com flores se espreguiçando no jardim, exalando inusitados perfumes, diante do espelho da vida. Encantadoramente escuta o vento na distância e faz ouvir pela brisa, um bom dia, de bocejar de anjo, movendo os cabelos levemente, com os pés pouco fora dá força da gravidade