O PRESSÁGIO EM DUAS VIAS
É notório, tudo é equilíbrio e perfeição na lei divina. Essa lei contém verdade absoluta irreversível. O nosso criador, cheio de gesto e carinho, fez do amor a supremacia das essências , para nós usufruirmos dessa benção constantemente, nesse mundo dos sentidos. Tal essência não morre e nem termina, mas cresce até plenificar-se.Nessa vertente afetuosa,a cor verde do coco simboliza a esperança às almas de se encontrarem na plenitude do amor. Sua água doce e virgem, quando sorvida, é o elixir fortalecido da natureza. A fruta quando é partida em duas metades, deslumbra duas páginas brancas, é oferecida para um casal de namorados para serem preenchidas durante a vereda do amor, onde habita razão e emoção. Sobretudo, razão versus emoção devem ocupar o meio termo nas relações. As decisões devem ser justas, ambas devem caminhar juntas, sem haver um ou outro prolongamento de passos, apesar das silhuetas serem distintas. Assim sendo, seguimos e escrevemos as nossas próprias histórias. Ora anunciando a vida amorosa, por interseção ou em linhas paralelas. No entanto, mesmo no encontro ou no desencontro, as duas vias são veneradas pela lei divina, ambos almejam felicidades. E o sol é de todos. Ele sempre envia seus raios luminosos onde muitos necessitam de uma réstia de sol de alegria. É como o mar que acolhe os rios em seus braços imensuráveis num gesto generoso. É como um céu estrelado e a lua prateada purificando o amor do casal nas emoções. É como o próprio girassol, na busca do sol, onde renova as suas energias. É sentir o perfume e ver a flor estampada nos rostos dos idosos. É perceber o voo das borboletas faceiras,num jardim, quando batem asas num momento indescritível de ternura. É como um leve adejo de vento de pássaro, em pouso, com melodia a gargantear.É olhar a natureza em seu esplendor, almejar seus pomos, sem esquecer de outros passageiros na mesma viagem com iguais objetivos. Necessitamos amar a vida como um todo: o mar, os rios, o céu, as estrelas, as borboletas e a graça das pessoas.É preciso consolar a alma do outro, para haver o presságio de amar e ser amado no terno amor cativo.