MANUANTUNES

Poesia

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                 ANJOS PERDIDOS
Um náufrago infante, afundou-se na idolatria
Cedeu sua vida a tormentos, na cavalgada da vida.
Passou a viver na caverna, tornou-se um cego na claridade.
Sua vida entregou a pedra lamentável!
Beijos dados de seu existir vibravam por sua vitória!
Teve opções a seguir, lutando a conseguir, os fogos de sua glória.
 Pousou, por um ínterim de uma melhora lerda
Mas o empuxo veio à tona e voltou o desgosto
Na ânsia descontrolada, permutou matérias que não pertenciam
Andava perambulando, vivendo como bárbaro, no pútrido da vida.
Meu Deus!
 E numa dessas pedradas, fomentos foram comedidos
Sossegou num canto como roedor batido
Novamente a fome bateu na porta da entrada
E a pedra retornou
Na segunda retomada
Sentou de novo no canto, ficou na folgada
Alucinava um morcego, com vibrações ligadas
Suas presas sujas de sangue esperava a caçada
As horas foram passando e abraçou a última Retomada.
Voltou ao mesmo canto, sentindo-se já sufocado
Deitou-se no seu líquido sujo que por si liberado
E num só suspiro foi-se no içar da madrugada
Não sei para onde voou, com suas pedras pesadas
Só sei que ele deixou, outros anjos perdidos
Na mesma estrada.
Meu Deus!!! Salvem  Esses Anjos
 
MANUANTUNES
Enviado por MANUANTUNES em 24/01/2012
Alterado em 16/05/2018


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