MANUANTUNES

Poesia

Textos


O DERRADEIRO AMOR

Quando tento ocultar meu pensamento. Não vivo...
Então, deixo vazar a estrela que fitei na noite de luar
Vem golpeando o velho coração no descompasso...
Sentindo mel à boca, aos doces beijos ao te encontrar.

Mas como as horas se tardam em nosso encontro
Parece ser Ingrato o tempo, para quem quer amar
Os pés não se afastam nem pouco e já pedem repouso
O corpo treme aflito e sofre na falta do meigo olhar.

Mas quando a febre fluir de frente à fonte, deveras!
O amor não faltará, queixas se tornam sentimentos
De carinhos, carinhos que por toda vida vou lhe dar.

Apressa-te, para o nosso ninho, agasalha-te neste tafetá,
Sabes que ao meio das grinaldas, a lua está nos esperando
Com suas serenatas de pratas,que só nos dois podem escutar.
 
MANUANTUNES
Enviado por MANUANTUNES em 03/11/2011
Alterado em 21/04/2015


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras